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Audiência pública da OAB discute ação da PM que deixou 12 mortos no Cabula

21 de Fevereiro de 2015 - 19:30 | Postado por: Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)

Audiência pública da OAB discute ação da PM que deixou 12 mortos no Cabula

Caso aconteceu na madrugada do último dia 6 de fevereiro; três pessoas ficaram feridas, incluindo um PM

Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
21/02/2015 18:40:00Atualizado em 21/02/2015 18:40:50

  

A Ordem dos Advogados do Brasil da Bahia (OAB-BA) irá realizar na manhã da próxima quinta-feira (16), a partir de 9h, a audiência pública "A ação da Rondesp no Cabula: limites para o uso da força da Polícia Militar". O evento, que acontece no auditório da Ordem, nos Barris, vai discutir a ação da PM na Vila Moisés, no Cabula, que resultou na morte de 12 pessoas e em mais três feridos, inclusive um policial militar. 

(Foto: Arisson Marinho/ CORREIO)

A troca de tiros aconteceu na madrugada do último dia 6 de fevereiro, por volta das 4h, na localidade do Campinho, entre um grupo com cerca de 30 homens e uma guarnição da Polícia de Rondas Especiais (Rondesp Central). Segundo a Polícia Militar, a guarnição recebeu a informação de que um grupo planejava arrombar uma agência bancária na Estrada das Barreiras. Um veículo abandonado foi encontrado durante uma ronda na área e, ao investigar a denúncia, os militares teriam sido recebidos a tiros.

Na audiência da próxima quinta-feira (26), além do presidente da OAB da Bahia, Luiz Viana Queiroz, do vice-presidente Fabrício Oliveira,  do vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da entidade, Eduardo Rodrigues, e do secretário da comissão, Jerônimo Mesquita, estará presente também o assessor de Direitos Humanos da Anistia Internacional, Alexandre Ciconello, e o coordenador da campanha "Reaja ou será morto (a)", Hamilton Borges, além de representantes da Defensoria Pública, do Ministério Público, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social e da Secretaria de Segurança Pública.

Anistia Internacional
Após afirmar que nove dos 12 mortos na ação policial tinham  passagem pela polícia, a Polícia Civil da Bahia recuou e confirmou que apenas duas vítimas tinham antecedentes criminais. A nova informação foi divulgada quase uma semana depois da operação.

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